PARA UMA VIDA NOVA

15 março, 2009

Ciência x tradição

Desde que surgiu no mundo o chamado Pensamento Científico, que este se apossa das outras áreas do conhecimento, trazendo-as para a aplicabilidade de seu método e qual monstro voraz, devora-as, esquecendo depois de onde veio a energia que o sustenta.
A fitoterapia, ou pratica de tratamento através do uso de plantas que por um bom tempo foi vista pela medicina dita científica como crendice, superstição, coisa que não merece credito, provocando risos de "médicos" quando um paciente informava ter tomado um chá ou atribuia ao chá a melhora de determinados sintomas, esquecende-se que das plantas vieram os primeiros assim chamados medicamentos, e que passaram depois a ter experimentados e identificados os tais princípios ativos, as substancias que promoviam efeitos. Passam então, rendidas às condições reais, os laboratórios a "produzir" fitoterápicos. Capitalismo, mercado, os argumentos conhecemos bem. Surgem então advertências quanto ao risco potencial do chá em doses que não foram calculadas por "êles", os donos. Assim, os "chás da vovó", podem (?) ter matado muita gente (HSHSHSHS! Quem consegue ingerir tamanha quantidade de chá que se aproxime de uma dose perigosa ?)
Por outro lado assisto discursos e práticas dos naturalistas radicais que recusam qualquer modo de abordagem científica da saúde, colocando-se em situações de risco descabidas para o modelo de sociedade atual.
Extremos.
Já na antiguidade, grandes sábios das civilizações da época apontavam para a condição do caminho do meio. Na China, o taoismo, através de seu precursor Lao Tse, na Grecia, com Aristóteles, que afirmavam ser a virtude estabelecida pelo meio (entre extremos).
E nós, pós modernos, com amplo acesso aos meios de comunicação e conhecimento, temos o direito e obrigação de estabelecermos quais serão nossos caminhos.


VER: médico americano admite fraude em pesquisas

5 comentários:

Paulo Tamburro disse...

Quando o seu neto Gabriel ri da palavra capitalismo, talvez esteja expressando uma verdade que os adultos, muito comprometidos com a "realidade" não podem fazer.

O Brasil tem a maior biodiversidade do mundo e os brasileiros pagam uma "nota preta" por um vidro de novalgina, planta esta extraída do nosso solo e industrializada lá fora.Assim como, outras centenas de tipos de plantas medicinais!

A riqueza das nossas imensas diversidades e tipos de plantas, poderiam no transformar no maior país de fitoterápicos do mundo.

No entanto, você sabe quantos produtos fitoterapicos existem incluidos na lista do SUS e, cuja listagem foi distribuida às 5 mil e poucas prefeituras este ano, para os "senhores" prefeitos comprarem, com verba paga pelo governo federal? 2(dois).

Isto é uma falta de dignidade, maior do que o poderio das indústrias farmaceuticas de alopaticos .

Nada contra os alopáticos, mas sim a favor também da medicina fitoterápica.

è por isso que eu escrevo humor e o seu neto Gabriel, ri da palavra capitalismo.

Dona Sra. Urtigão disse...

Paulo,
e dói ver o pobre humano iludido que só remédio caro que funciona, abandonando recursos do quintal, capinando ou "botando remédio" contra ervas daninhas, enquanto se alimenta mal, com produtos que desequilibram o corpo e promovem doenças que vão necessitar de remédios. Capitalismo é palavra para fazer adultos chorarem.

Efigênia Coutinho ( Mallemont ) disse...

Extremos.
Já na antiguidade, grandes sábios das civilizações da época apontavam para a condição do caminho do meio. Na China, o taoismo, através de seu precursor Lao Tse, na Grecia, com Aristóteles, que afirmavam ser a virtude estabelecida pelo meio (entre extremos).

O mundo deveria escutar o clamor dos antigos sabios, eles marcam todo o trajeto que estamos a caminhar, sendo sua saberia é milenar, e não deve ser ignorada.

Adorei ler você neste dia que vai tomando corpo ao corpo do mundo,
Efigênia

O Profeta disse...

O silêncio da solidão mora em meus olhos
Revela-se na tristeza, retém a palavra amarga
Tem a nudez de um aguaceiro de Maio
Uma garganta presa em grades que a voz embarga

Hoje a Ilha acordou presa ao silêncio
Os pássaros voaram no chão de barro frio
Esqueceram-se de subir ao azul
Lavaram as penas nas águas de um rio


Convido-te a descansar a alma nas minhas pedras de Ouro

Bom fim de semana


Mágico beijo

Anônimo disse...

Quando eu comecei a comer alimentos integrais, o preço do arroz integral já era um pouco maior que o refinado (branco). As pessoas que eu conhecia que já o comiam há mais tempo reclamavam do preço porque antes era ao contrário, o integral era mais barato que o branco. O branco passa por mais processos de industrialização, descascado mais vezes, e outros processos que eu não conheço direito, parbolização, parafina ... enquanto que o integral apenas é descascado 1x. O valor nutricional do integral é maior, porisso ele é mais caro ? já foi ao contrário no nosso país. Na nosssa região não vemos máquinas de beneficiamento de arroz, não somos produtores de arroz, não convivemos com isso. Vi essas máquinas em Goiás e Mato Grosso, em Minas Gerais há. E o integral gasta menos energia até chegar no pacote que compramos nas lojas ... por que temos que comprá-lo bem mais caro ???
Acontece algo parecido com os fitoterápicos, a industrialização. O chá de erva doce (produto barato) dado aos bebês para tratamento de cólicas está completamente desvalorizado na criação dos bebês nas gerações mais novas, os pediatras não recomendam, mas medicamentos químicos sim, eu me pergunto por que dar algo químico para um bebê, que tem o corpo "limpo", acabou de chegar no planeta, se há outras soluções ...